Concordância Verbal e Nominal no concurso público

1. Introdução

Você já parou para pensar quantos candidatos são eliminados por causa de apenas UMA questão de português?
Ou pior: já imaginou perder uma vaga por errar um detalhe bobo de concordância verbal e nominal, algo que você até “sabia”, mas não dominava de verdade?

Se você está estudando para concurso público, sabe exatamente a dor que vou descrever agora:

  • Você lê a questão, acha que está certa,
  • A banca troca uma palavra, vira tudo de cabeça para baixo,
  • E, no final… o gabarito diz que você errou por causa de uma concordância “oculta”.

Frustrante, né?

E é justamente por isso que está aula foi construída: para acabar com essa sensação de insegurança e transformar concordância verbal e nominal em um dos seus pontos mais fortes.

Nesta aula completa você vai aprender:

  • As regras gerais de um jeito simples e direto;
  • Os casos especiais que as bancas mais cobram;
  • Os erros clássicos que reprovam milhares de candidatos;
  • E, o mais importante, como identificar a pegadinha em segundos.

Ao final, você terá segurança para resolver qualquer questão sobre o tema — inclusive aquelas de FCC, FGV e Cebraspe, que adoram complicar o básico.

Prepare-se: hoje você vai dominar Concordância Verbal e Nominal de vez.


 👉 Para mais aulas sobre PORTUGUÊS, confira nossa seção dedicada ao tema!


2. O que é Concordância Verbal e Nominal e Por Que Cai Tanto em Concurso Público 📚

Quando falamos em concordância, estamos falando sobre harmonia entre as palavras da frase. É isso mesmo: as palavras precisam “combinar” entre si para que a frase fique correta.
E se tem algo que as bancas adoram, é testar se o candidato percebe esses ajustes sutis.

Mas afinal, o que é concordância?

  • Concordância Verbal 👉 é a relação entre verbo e sujeito, garantindo que ambos concordem em número (singular/plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
  • Concordância Nominal 👉 é a relação entre adjetivos, artigos, pronomes e numerais com o substantivo ao qual se referem.

Simples na teoria… mas na prática, as bancas transformam isso numa verdadeira armadilha.
E aqui está o motivo:

🔥 Por que isso cai tanto em concurso público?

Porque concordância:

  • é básica, então todo mundo “acha” que sabe;
  • é cheia de exceções, onde as bancas adoram se esconder;
  • permite criar pegadinhas simples, mas mortais;
  • exige atenção aos detalhes do texto, habilidade que concursos valorizam muito.

Ou seja: é um conteúdo perfeito para separar quem realmente estudou de quem só deu aquela revisada rápida.

💡 Exemplos iniciais (simples, mas que já derrubam candidatos)

Observe:

“A maioria dos alunos chegou cedo.”
“A maioria dos alunos chegaram cedo.”

Qual está correta?
👉 As duas, dependendo da interpretação do sujeito.
É exatamente esse tipo de escolha interpretativa que as bancas exploram.

Outro exemplo:

“Faz dez anos que não estudo isso.”
Errado: ❌ Fazem dez anos…
Certo: ✔️ Faz dez anos…

O famoso verbo impessoal — um terror para quem não domina o assunto.

Esses pequenos detalhes serão totalmente desmontados ao longo desta aula.


2.1 Diferentes Tipos de Concordância 🧭

Antes de avançarmos para as regras específicas, você precisa enxergar o panorama geral.
Isso te dá clareza e evita confusões lá na frente.

Podemos dividir a concordância em três grandes categorias:

1️⃣ Concordância Verbal

Trata da relação:
sujeito ↔ verbo
Exemplo simples:

  • Os alunos chegaram.
  • O aluno chegou.

2️⃣ Concordância Nominal

Trata da relação:
substantivo ↔ seus determinantes (adjetivo, pronome, artigo, numeral)
Exemplo:

  • As provas difíceis assustaram os candidatos.
  • A prova difícil foi anulada.

3️⃣ Concordância Ideológica (ou Siléptica)

Nem sempre cai, mas aparece em bancas mais sofisticadas como FGV.
É quando a concordância é feita com o sentido, não com a forma.
Exemplo:

  • A turma chegaram felizes. (concorda com “pessoas da turma”)
  • O povo foram às ruas. (concorda com “as pessoas do povo”)

Essa você deve conhecer — e saber diferenciar com cuidado.

🎯 Para que serve este panorama?

Porque a partir daqui vamos aprofundar cada tipo, separar regras gerais, exceções, casos especiais e pegadinhas de banca.

Ou seja: antes de caminhar, você agora sabe exatamente o mapa.


3. Concordância Verbal — Guia Completo para Concurso Público 🔍

Chegamos a uma das partes mais importantes desta aula.
Se existe um conteúdo que derruba candidatos todos os anos, esse conteúdo é a Concordância Verbal.

E por quê?
Porque, apesar de parecer simples, ela envolve interpretação, lógica, posicionamento do sujeito, regras especiais e casos que desafiam até quem já está no nível avançado.

Nesta seção, você vai dominar:

  • a regra geral da concordância verbal,
  • o comportamento do sujeito composto,
  • quando o verbo vem antes do sujeito (a famosa pegadinha 🪤),
  • todos os verbos impessoais,
  • casos envolvendo coletivos, porcentagens e expressões numéricas,
  • e os erros que mais aparecem em provas — e que você nunca mais vai cometer.

Vamos começar pelo básico (que quase ninguém domina 100%).


3.1 Regra Geral da Concordância Verbal ⚙️

A regra geral da concordância verbal é simples:

O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.

Parece óbvio — mas não é.
O problema é identificar corretamente o núcleo do sujeito, especialmente quando ele aparece:

  • distante,
  • deslocado,
  • dentro de expressões,
  • ou acompanhado de palavras que confundem o candidato.

🔸 O que é o núcleo do sujeito?

É a palavra principal do sujeito — normalmente um substantivo ou pronome.

✔️ Exemplos simples e claros:

  • Os alunos chegaram cedo.
    👉 Núcleo = alunos → plural → chegaram
  • O professor explicou a matéria.
    👉 Núcleo = professor → singular → explicou

❤️ Atenção ao detalhe que reprova:

O que confunde não é o núcleo.
É tudo que está em volta dele.

Veja:

  • O conjunto de regras foi explicado.
    👉 Núcleo = conjunto (singular), não “regras”.
  • Uma porção de alunos faltou.
    👉 Núcleo = porção, não “alunos”.

Grave isso 👉 o verbo só olha o núcleo, nunca os termos da oração que vêm depois.


3.2 Sujeito Composto 🧩

O sujeito composto é formado por dois ou mais núcleos.

Mas as bancas adoram brincar com isso, porque existem regras diferentes dependendo da posição e da intenção da frase.

✔️ Regra básica:

Quando o sujeito composto está antes do verbo, o verbo vai para o plural.

Exemplo:

  • Pedro e Maria chegaram cedo.

Simples.

Mas agora começam os detalhes…


3.2.1 Sujeito composto posposto 🎯 (quando vem depois do verbo)

Essa é uma das pegadinhas mais comuns.

Quando o sujeito composto aparece depois do verbo, temos duas opções:

1️⃣ Verbo no plural

Normal e mais esperado.

Chegaram Pedro e Maria.

2️⃣ Verbo no singular

Pode acontecer quando:

  • o verbo vem antes do sujeito composto,
  • há intenção de destaque,
  • ou quando os núcleos formam uma lista longa e interpretada como conjunto.

Chegou Pedro e Maria.
✔️ Correto — sim, isso cai MUITO.

Bancas que exploram essa pegadinha: FCC, FGV, Cebraspe.


3.2.2 Sujeito composto com núcleos próximos e distantes 🎓

Às vezes os núcleos vêm separados por vírgulas, expressões ou por uma longa explicação.

Exemplo de FGV:

Chegaram, após longa viagem por cidades distantes, o pesquisador e sua equipe.

✔️ Verbo no plural, mesmo que o sujeito venha quebrado.

Agora veja como a banca tenta te enganar:

Chegou à cidade, após longa viagem por cidades distantes, o pesquisador e sua equipe.

✔️ Também correto — sujeito composto posposto → plural ou singular (ambos aceitos).


3.3 Verbo Antes do Sujeito — A Armadilha Clássica ⚠️

Esse é o terror dos concurseiros.
Sempre que o verbo aparece antes do sujeito, acenda o alerta 🚨.

Exemplos:

  • Chegou os documentos.
    O correto é:
    ✔️ Chegaram os documentos.

Por quê?
Porque o sujeito é “os documentos” (plural).
E ele vem depois do verbo.

Mas ATENÇÃO:
Quando há expressão de distância, tempo ou lugar, o verbo pode ficar no singular:

  • Havia na mesa vários livros.
  • Existe na sala muitas pessoas. (apesar de soar estranho, algumas bancas consideram)

Além disso, quando a frase tem estrutura impessoal:

  • Há muitos livros na mesa.
    ✔️ Verbo sempre no singular.

3.4 Verbos Impessoais 🌧️

Verbos impessoais não têm sujeito.
Por isso, ficam sempre no singular.

Os que mais caem:

  • haver (quando significa “existir” ou “acontecer”)
  • fazer (indicando tempo ou clima)
  • ser (em datas, horas e distâncias — com exceções)
  • existir (não é impessoal, mas causa confusão)

Vamos detalhar cada um.


3.4.1 Verbo “haver” com sentido de existir 📝

Regra absoluta:

Quando “haver” significa existir, ele é impessoal e fica no singular.

✔️ Exemplos que caem em prova:

  • Havia muitas pessoas na fila.
  • Há várias dúvidas sobre o edital.
  • Houve acidentes ontem à noite.

❌ Nunca pluralize:

  • Haviam muitas pessoas… (ERRADO)

3.4.2 Verbo “fazer” indicando tempo ou clima 🌡️

Quando indica tempo decorrido ou condições climáticas, é impessoal:

✔️ Faz dez anos…
✔️ Faz frio hoje.

❌ Não existe:
Fazem dez anos…


3.4.3 Verbo “ser” com data e hora 🕒

Aqui temos dois cenários:

✔️ Horas

Concorda com o numeral:

  • São três horas.
  • É uma hora.

✔️ Datas

Concorda com o elemento plural ou singular da estrutura:

  • Hoje são 15 de março.
  • Hoje é 1º de maio.

Pegadinha de FGV e FCC.


3.5 Concordância com Coletivos e Porcentagens 📊

Outro tema que despenca em prova.

Coletivos

Quando o coletivo é o núcleo do sujeito, o verbo concorda com ele:

✔️ A maioria dos alunos chegou cedo.
Núcleo = maioria (singular)

Mas, se a intenção for enfatizar os indivíduos:

✔️ A maioria dos alunos chegaram cedo.
(interpretação → plural)

As duas são aceitas — mas depende da banca.


Porcentagens

Regra prática:

O verbo concorda com o numeral.

✔️ 30% dos alunos faltaram.
✔️ 1% da população votou.



3.6 Erros Mais Comuns em Concordância Verbal ❌

Aqui vai a lista das armadilhas que mais derrubam candidatos:

❌ 1. Concordar com o termo mais próximo, não com o núcleo

  • O conjunto de regras foram explicadas. (ERRADO)
    ✔️ foi

❌ 2. Pluralizar “haver” impessoal

  • Haviam muitas pessoas… (ERRADO)

❌ 3. Pluralizar “fazer” indicando tempo

  • Fazem dez anos… (ERRADO)

❌ 4. Errar quando o sujeito está depois do verbo

  • Chegou os documentos. (ERRADO)
    ✔️ Chegaram…

❌ 5. Errar coletivos

  • A maioria dos alunos chegaram. → depende da banca
    A FCC aceitaria; o Cebraspe costuma preferir singular.

❌ 6. Tratar “existir” como impessoal

  • Existe muitas pessoas aqui. (ERRADO)
    ✔️ Existem muitas pessoas.

4 📘 Concordância Nominal — Domine Tudo o Que Cai nas Provas

A concordância nominal é um dos temas mais procurados por quem estuda para concurso público — e não é por acaso. ⚠️ As bancas adoram esse assunto porque ele mistura interpretação, gramática, atenção ao detalhe e, principalmente, pegadinhas.

Aqui você vai entender todas as regras essenciais, aprender como identificar os termos que precisam concordar e ver exemplos reais de prova, tudo explicado com clareza para você nunca mais errar.


4.1 📝 Regra Geral da Concordância Nominal

A regra básica é simples:

O adjetivo, artigo, numeral e pronome devem concordar em gênero e número com o substantivo ao qual se referem.

✔️ Parece fácil — e realmente é — até que as bancas começam a misturar estruturas e colocar termos no meio da frase.

Exemplos simples

  • As boas ideias mudam o mundo.
    → adjetivo “boas” concorda com “ideias”.
  • O primeiro capítulo do livro é claro.
    → numeral/adjetivo “primeiro” concorda com “capítulo”.

Observação importante 💡

Se houver mais de um substantivo, o adjetivo pode ficar no plural ou no singular, dependendo da posição — mas isso será aprofundado na parte de “casos especiais”.


4.2 🎯 Predicativo do Sujeito e do Objeto

Este é um dos pontos mais cobrados em concurso público, porque exige que você reconheça função sintática antes de resolver a concordância.

✔️ Predicativo do sujeito

O adjetivo deve concordar com o sujeito.

Exemplo (FGV):
Os alunos ficaram felizes com a notícia.
→ “felizes” concorda com “os alunos”.

✔️ Predicativo do objeto

O adjetivo concorda com o objeto direto.

Exemplo clássico:
Considero válidas as suas ideias.
→ “válidas” concorda com “as suas ideias” (objeto direto).

🧠 Pegadinha comum: quando o verbo é transitivo direto e predicativo do objeto está depois — muitos caem nessa.


4.3 ⚠️ Palavras Invariáveis: Pegadinhas Clássicas

Aqui morre muito concurseiro. 😂
Algumas palavras nem sempre variam, e as bancas exploram justamente essa dúvida.

Vamos ver as principais:

  • bastante
  • mesmo
  • meio

4.3.1 🔍 “Bastante” variável e invariável

A regra é objetiva:

✔️ Bastante = advérbio → invariável

Significa “muito”.

  • Eles estão bastante motivados. (não varia)

✔️ Bastante = adjetivo/pronome → variável

Quando significa “suficiente(s)”.

  • Foram recursos bastantes para resolver.
  • Havia pessoas bastantes no local.

🧪 Questão comum: FGV e FCC adoram misturar os dois usos na mesma frase.


4.3.2 🔍 “Meio” variável e invariável

✔️ Advérbio → invariável

Significa “um pouco”.

  • Ela está meio cansada. (não varia)

✔️ Adjetivo / numeral → variável

Significa “metade”.

  • Comi meia maçã.
  • Ele pegou meios caminhos estranhos.

💡 Dica de ouro:
Se dá para substituir por “um pouco”, nunca varia.


4.4 📚 Expressões Compostas e Casos Especiais

Aqui entram as regras que pegam até quem já tem boa base.

✔️ Adjetivos compostos

Somente o último elemento varia.

  • Pedidos socioeconômicos importantes.
  • Projetos luso-brasileiros famosos.

✔️ Locuções

A concordância depende do núcleo.

  • Era uma pessoa de bom coração.
  • Tomou medidas de grande impacto.

✔️ Adjetivo se referindo a mais de um substantivo

Duas possibilidades:

1️⃣ Adjetivo depois dos substantivos → vai para o plural

  • Camisa e calça novas.

2️⃣ Adjetivo antes dos substantivos → concorda com o mais próximo

  • Nova camisa e calça.

As bancas AMAM colocar isso em frases longas. ✏️



4.5 🎓 Como as Bancas Cobram Concordância Nominal

Cada banca tem seu jeitinho de armar pegadinha:

FGV 🟦

  • cobra predicativo do sujeito/objeto;
  • mistura “meio”, “bastante” e “só”;
  • gosta de frases longas com posições invertidas.

FCC 🟪

  • foco em adjetivo + dois substantivos;
  • adjetivos compostos;
  • análises de referência semântica.

Cebraspe (Cespe) 🟧

  • itens de CERTO/ERRADO;
  • troca de adjetivos por sinônimos para gerar erro de concordância;
  • tende a cobrar invariáveis.

5 Exercícios Resolvidos Passo a Passo 🧠

Duas questões comentadas para fixar bem: 5.1 — concordância verbal; 5.2 — concordância nominal. Leia com calma e acompanhe cada etapa do raciocínio.


5.1 Questão 1 — Concordância Verbal

Enunciado (estilo prova):
Complete a frase com a forma verbal correta:

“________, após longa viagem, o diretor e os assessores.”

Opções:
A) Chegou
B) Chegaram
C) Chegou-se
D) Chegaram-se

Pergunta: Qual alternativa é a mais adequada segundo as regras de concordância verbal?


Resolução passo a passo 🔎

Passo 1 — Identificar o sujeito e seu(s) núcleo(s)

  • A frase apresenta a construção onde o verbo aparece antes do sujeito (“________, após longa viagem, o diretor e os assessores.”).
  • O sujeito é “o diretor e os assessores” — trata-se de sujeito composto, pois há dois núcleos: diretor e assessores.

Passo 2 — Aplicar a regra geral

  • Regra: Quando há sujeito composto, o verbo normalmente concorda com os núcleos do sujeito em número (plural) e pessoa.
  • Mesmo com o sujeito posposto (depois do verbo), a tendência padrão é que o verbo fique no plural para concordar com os dois núcleos: chegaram.

Passo 3 — Verificar exceções e uso estilístico

  • Há casos em que, por ênfase ou por construção estilística, autores usam o verbo no singular (Chegou Pedro e Maria), e algumas bancas aceitam o singular se o falante considera o sujeito como um bloco ou se há marca de destaque.
  • Porém, em provas objetivas (FCC, FGV), a forma plural costuma ser a resposta “mais segura” e a preferida pela norma padrão, especialmente quando não há indicação de intenção de destaque.

Passo 4 — Eliminar alternativas incorretas

  • C) Chegou-se e D) Chegaram-se introduzem a partícula apassivadora/índice de indeterminação (“-se”), que não é compatível com este enunciado (não há objetivo de voz passiva nem contexto para índice de indeterminação). Logo, C e D são descartadas.
  • Resta A) Chegou (singular) e B) Chegaram (plural).

Passo 5 — Escolher a alternativa correta

  • Aplicando a regra padrão: sujeito composto → verbo no plural.
  • Resposta: B) Chegaram.

Comentário adicional (pegadinha da banca) 💡

  • Se o enunciado tivesse um marcador claro de destaque ao primeiro elemento (ex.: “Foi ontem que chegou, após longa viagem, o diretor e os assessores”), a análise poderia aceitar o singular por ênfase; na falta desse contexto, escolha o plural.
  • Em provas do tipo certo/errado (Cebraspe), cuidado: se o gabarito seguir a norma estrita, pode considerar apenas o plural como correto.

5.2 Questão 2 — Concordância Nominal

Enunciado (estilo prova):
Assinale a alternativa em que há erro de concordância nominal.

A) Considero válidas as propostas apresentadas pela comissão.
B) Chegou uma notícia eufórica sobre os aprovados no concurso.
C) O recém-chegado colaborador mostrou-se disponível.
D) As cartas, ainda meias rasgadas, foram entregues ao destinatário.

Pergunta: Em qual alternativa o uso da concordância nominal está incorreto?


✅ Resolução passo a passo 🔎

Vamos analisar cada alternativa, identificando:

  • 📍 o núcleo do termo
  • 🧩 a palavra que comanda a concordância
  • ✔️ se a concordância nominal está correta

Alternativa A) Considero válidas as propostas apresentadas pela comissão.

1. Identificar função sintática 🧠

  • Verbo “considero” → transitivo direto.
  • Válidas” → predicativo do objeto (tem que concordar com “propostas”).

2. Identificar núcleo do objeto 🎯

  • Núcleo do objeto: propostas (feminino, plural).

3. Concordância ✔️

  • Válidas” (fem. plural) concorda perfeitamente com “propostas”.

Conclusão:

Alternativa CORRETA.


Alternativa B) Chegou uma notícia eufórica sobre os aprovados no concurso.

1. Identificar sujeito 🧭

  • Sujeito posposto = “uma notícia eufórica…”
  • Núcleo = notícia (fem. singular).

2. Analisar o adjetivo 📝

  • Eufórica” acompanha “notícia”.
  • Ambos fem. singular → concordância perfeita.

3. Verbo

  • Chegou” → concorda com sujeito singular (posposto).
    ✔ Forma correta.

Conclusão:

Alternativa CORRETA.


Alternativa C) O recém-chegado colaborador mostrou-se disponível.

1. Analisar o sujeito 🔍

  • Sujeito: “O recém-chegado colaborador
  • Núcleo: colaborador (masc. singular).

2. Analisar os adjetivos

  • Recém-chegado” → adjetivo composto, concorda com “colaborador”
    ➜ masc. singular ✔️
  • Disponível” → predicativo do sujeito, adjetivo uniforme
    ➜ masc. singular ✔️

Conclusão:

Alternativa CORRETA.


Alternativa D) As cartas, ainda meias rasgadas, foram entregues ao destinatário.

1. Identificar o sujeito

  • Sujeito: “As cartas”
  • Núcleo: cartas (fem. plural).

2. Identificar a estrutura problemática ⚠️

Trecho: “ainda meias rasgadas”

  • Rasgadas” → adjetivo (forma de particípio), concorda com “cartas” (fem. plural). ✔
  • Meias” → está no feminino plural. ❌

3. Entender o papel da palavra “meio”

Meio” pode ser:

  • 👉 Advérbio (sentido “um pouco”) → invariável
    Ex.: “As cartas estavam meio rasgadas.” ✔
  • 👉 Adjetivo/Numeral (sentido “metade”) → variável
    Ex.: “Ela comeu meia maçã.” ✔

No trecho da questão:

“As cartas estavam um pouco rasgadas.”

➡️ Sentido: advérbio.
➡️ Portanto, a forma correta é “meio rasgadas” (invariável).

4. Identificando o erro

A forma apresentada “meias rasgadas” só seria correta se o sentido fosse “metade rasgadas” — o que não faz sentido no contexto.

Logo:

  • “meias rasgadas” ❌ (discordância, uso indevido de “meio” variável)
  • “meio rasgadas” ✔ (advérbio invariável)

Conclusão:

Alternativa INCORRETA. (Resposta correta da questão)


🎯 Resposta Final:

👉 Alternativa D


Observações finais sobre a questão (dicas para prova) 💡

  1. Leia sempre buscando função sintática — identificar se o adjetivo é predicativo de sujeito, predicativo de objeto ou simples adjunto é crucial.
  2. Cuidado com “meio” e “bastante” — são invariáveis quando advérbios; variam quando adjetivos/quantificadores.
  3. Em itens de múltipla escolha, se todas as alternativas parecem corretas, verifique nuances: sentido (advérbio × adjetivo), posição do adjetivo (antes/depois), e se há concordância com núcleo composto ou coletivo.
  4. Provas podem ter “pegadinhas”: quando detectar ambiguidade, marque a alternativa que segue a norma-padrão mais aceita (se a banca for conservadora: FCC, FGV).

6. Dica Rápida (Macete Prático) 🧠⚡ — O “pulo do gato” que resolve 80% das questões

Se você quiser aumentar sua taxa de acerto imediata em questões de concordância nominal, memorize este macete simples, porém poderoso:

🎯 MACETE DE OURO:

👉 Primeiro identifique o NÚCLEO do termo (sujeito, objeto, expressão).
Depois verifique se o adjetivo, pronome, numeral ou particípio está concordando com ELE — e não com o termo mais próximo.

Isso resolve a maioria absoluta dos erros cometidos pelos candidatos.

Exemplo clássico usado em provas:

  • “Foram entregues aos alunos as provas atualizadas.”
    ✔ Núcleo = provas (feminino plural).
    ✔ “atualizadas” concorda com o núcleo — correto.
  • “Foram entregues aos alunos as prova atualizadas.”
    ❌ Aqui o núcleo prova está no singular e o adjetivo atualizadas está no plural — erro.

💡 Por que isso funciona tanto?

Porque as bancas costumam colocar expressões preposicionadas, palavras intercaladas ou orações longas para tentar fazer você concordar com o termo errado.

👉 Volte sempre ao núcleo.
👉 Ignore o resto por 2 segundos.
👉 Compare a forma do adjetivo/numeral/particípio.

Pronto.
Você acaba de resolver 80% das pegadinhas.


7. Checklist Final de Revisão ✅📘 — Antes da Prova, Leia Isto

Aqui vai seu resumo para decorar nos minutos finais antes de entrar no concurso público.
Salve, releia e volte SEMPRE.

✔ Regra Geral

  • Adjetivo, numeral, pronome adjetivo e particípio devem concordar com o substantivo núcleo.

✔ Predicativo do Sujeito

  • Concorda com o sujeito (“As crianças estavam felizes”).

✔ Predicativo do Objeto

  • Concorda com o objeto (“Considero válidas as propostas”).

✔ Adjetivo Anteposto

  • Pode concordar com o núcleo OU com o mais próximo (desde que o sentido permita).

✔ Adjetivo Pós-Posto

  • Deve concordar com TODOS os núcleos (“mulheres e homens inteligentes”).

✔ Palavras invariáveis importantes

  • meio (advérbio) → invariável (meio cansado).
  • bastante (advérbio) → invariável (bastante feliz).
  • bastantes (quantidade) → variável (bastantes pessoas).
  • mesmo (advérbio = “realmente”) → invariável (ela saiu mesmo).
  • (= somente) → invariável; (= sozinho) → variável.

✔ Adjetivo composto

  • Só o último elemento varia (homens luso-brasileiros).

✔ Expressões com “em anexo”, “em vista de”, “a sós”

  • “em anexo” é normalmente invariável.
  • “a sós” → invariável.
  • “em vista de” → invariável.

✔ Sempre localize o núcleo!

Nunca concorde com palavras intercaladas ou termos acessórios.


8. Conclusão Motivacional 🚀💙 — Você está mais perto da aprovação

Se você chegou até aqui, já está muito à frente da maioria dos candidatos que disputam uma vaga em concurso público.

Concordância verbal e nominal é uma daquelas matérias que:

Parece difícil,
Cai em toda prova,
Mas quem domina, acerta sem esforço.

E agora você já está nesse grupo.

Lembre-se:

👉 Cada regra que você aprendeu aqui
👉 cada macete
👉 cada exercício resolvido

Tudo isso está construindo o caminho até a sua aprovação.

Você não está estudando apenas gramática.
Você está estudando por um futuro melhor — mais estabilidade, mais segurança, mais orgulho.

Continue firme.
Você está mais perto do que imagina.
E eu estou aqui para caminhar com você nessa jornada! 💪📚✨


👉 Está esperando o que para transformar seu estudo?
Acesse o nosso banco de questões que é o treino definitivo para sua aprovação!

LUCAS

Engenheiro e Concurseiro

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Concordância Verbal e Nominal no concurso público

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Você já parou para pensar quantos candidatos são eliminados por causa de apenas UMA questão de português?
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2. O que é Concordância Verbal e Nominal e Por Que Cai Tanto em Concurso Público 📚

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Mas afinal, o que é concordância?

  • Concordância Verbal 👉 é a relação entre verbo e sujeito, garantindo que ambos concordem em número (singular/plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
  • Concordância Nominal 👉 é a relação entre adjetivos, artigos, pronomes e numerais com o substantivo ao qual se referem.

Simples na teoria… mas na prática, as bancas transformam isso numa verdadeira armadilha.
E aqui está o motivo:

🔥 Por que isso cai tanto em concurso público?

Porque concordância:

  • é básica, então todo mundo “acha” que sabe;
  • é cheia de exceções, onde as bancas adoram se esconder;
  • permite criar pegadinhas simples, mas mortais;
  • exige atenção aos detalhes do texto, habilidade que concursos valorizam muito.

Ou seja: é um conteúdo perfeito para separar quem realmente estudou de quem só deu aquela revisada rápida.

💡 Exemplos iniciais (simples, mas que já derrubam candidatos)

Observe:

“A maioria dos alunos chegou cedo.”
“A maioria dos alunos chegaram cedo.”

Qual está correta?
👉 As duas, dependendo da interpretação do sujeito.
É exatamente esse tipo de escolha interpretativa que as bancas exploram.

Outro exemplo:

“Faz dez anos que não estudo isso.”
Errado: ❌ Fazem dez anos…
Certo: ✔️ Faz dez anos…

O famoso verbo impessoal — um terror para quem não domina o assunto.

Esses pequenos detalhes serão totalmente desmontados ao longo desta aula.


2.1 Diferentes Tipos de Concordância 🧭

Antes de avançarmos para as regras específicas, você precisa enxergar o panorama geral.
Isso te dá clareza e evita confusões lá na frente.

Podemos dividir a concordância em três grandes categorias:

1️⃣ Concordância Verbal

Trata da relação:
sujeito ↔ verbo
Exemplo simples:

  • Os alunos chegaram.
  • O aluno chegou.

2️⃣ Concordância Nominal

Trata da relação:
substantivo ↔ seus determinantes (adjetivo, pronome, artigo, numeral)
Exemplo:

  • As provas difíceis assustaram os candidatos.
  • A prova difícil foi anulada.

3️⃣ Concordância Ideológica (ou Siléptica)

Nem sempre cai, mas aparece em bancas mais sofisticadas como FGV.
É quando a concordância é feita com o sentido, não com a forma.
Exemplo:

  • A turma chegaram felizes. (concorda com “pessoas da turma”)
  • O povo foram às ruas. (concorda com “as pessoas do povo”)

Essa você deve conhecer — e saber diferenciar com cuidado.

🎯 Para que serve este panorama?

Porque a partir daqui vamos aprofundar cada tipo, separar regras gerais, exceções, casos especiais e pegadinhas de banca.

Ou seja: antes de caminhar, você agora sabe exatamente o mapa.


3. Concordância Verbal — Guia Completo para Concurso Público 🔍

Chegamos a uma das partes mais importantes desta aula.
Se existe um conteúdo que derruba candidatos todos os anos, esse conteúdo é a Concordância Verbal.

E por quê?
Porque, apesar de parecer simples, ela envolve interpretação, lógica, posicionamento do sujeito, regras especiais e casos que desafiam até quem já está no nível avançado.

Nesta seção, você vai dominar:

  • a regra geral da concordância verbal,
  • o comportamento do sujeito composto,
  • quando o verbo vem antes do sujeito (a famosa pegadinha 🪤),
  • todos os verbos impessoais,
  • casos envolvendo coletivos, porcentagens e expressões numéricas,
  • e os erros que mais aparecem em provas — e que você nunca mais vai cometer.

Vamos começar pelo básico (que quase ninguém domina 100%).


3.1 Regra Geral da Concordância Verbal ⚙️

A regra geral da concordância verbal é simples:

O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.

Parece óbvio — mas não é.
O problema é identificar corretamente o núcleo do sujeito, especialmente quando ele aparece:

  • distante,
  • deslocado,
  • dentro de expressões,
  • ou acompanhado de palavras que confundem o candidato.

🔸 O que é o núcleo do sujeito?

É a palavra principal do sujeito — normalmente um substantivo ou pronome.

✔️ Exemplos simples e claros:

  • Os alunos chegaram cedo.
    👉 Núcleo = alunos → plural → chegaram
  • O professor explicou a matéria.
    👉 Núcleo = professor → singular → explicou

❤️ Atenção ao detalhe que reprova:

O que confunde não é o núcleo.
É tudo que está em volta dele.

Veja:

  • O conjunto de regras foi explicado.
    👉 Núcleo = conjunto (singular), não “regras”.
  • Uma porção de alunos faltou.
    👉 Núcleo = porção, não “alunos”.

Grave isso 👉 o verbo só olha o núcleo, nunca os termos da oração que vêm depois.


3.2 Sujeito Composto 🧩

O sujeito composto é formado por dois ou mais núcleos.

Mas as bancas adoram brincar com isso, porque existem regras diferentes dependendo da posição e da intenção da frase.

✔️ Regra básica:

Quando o sujeito composto está antes do verbo, o verbo vai para o plural.

Exemplo:

  • Pedro e Maria chegaram cedo.

Simples.

Mas agora começam os detalhes…


3.2.1 Sujeito composto posposto 🎯 (quando vem depois do verbo)

Essa é uma das pegadinhas mais comuns.

Quando o sujeito composto aparece depois do verbo, temos duas opções:

1️⃣ Verbo no plural

Normal e mais esperado.

Chegaram Pedro e Maria.

2️⃣ Verbo no singular

Pode acontecer quando:

  • o verbo vem antes do sujeito composto,
  • há intenção de destaque,
  • ou quando os núcleos formam uma lista longa e interpretada como conjunto.

Chegou Pedro e Maria.
✔️ Correto — sim, isso cai MUITO.

Bancas que exploram essa pegadinha: FCC, FGV, Cebraspe.


3.2.2 Sujeito composto com núcleos próximos e distantes 🎓

Às vezes os núcleos vêm separados por vírgulas, expressões ou por uma longa explicação.

Exemplo de FGV:

Chegaram, após longa viagem por cidades distantes, o pesquisador e sua equipe.

✔️ Verbo no plural, mesmo que o sujeito venha quebrado.

Agora veja como a banca tenta te enganar:

Chegou à cidade, após longa viagem por cidades distantes, o pesquisador e sua equipe.

✔️ Também correto — sujeito composto posposto → plural ou singular (ambos aceitos).


3.3 Verbo Antes do Sujeito — A Armadilha Clássica ⚠️

Esse é o terror dos concurseiros.
Sempre que o verbo aparece antes do sujeito, acenda o alerta 🚨.

Exemplos:

  • Chegou os documentos.
    O correto é:
    ✔️ Chegaram os documentos.

Por quê?
Porque o sujeito é “os documentos” (plural).
E ele vem depois do verbo.

Mas ATENÇÃO:
Quando há expressão de distância, tempo ou lugar, o verbo pode ficar no singular:

  • Havia na mesa vários livros.
  • Existe na sala muitas pessoas. (apesar de soar estranho, algumas bancas consideram)

Além disso, quando a frase tem estrutura impessoal:

  • Há muitos livros na mesa.
    ✔️ Verbo sempre no singular.

3.4 Verbos Impessoais 🌧️

Verbos impessoais não têm sujeito.
Por isso, ficam sempre no singular.

Os que mais caem:

  • haver (quando significa “existir” ou “acontecer”)
  • fazer (indicando tempo ou clima)
  • ser (em datas, horas e distâncias — com exceções)
  • existir (não é impessoal, mas causa confusão)

Vamos detalhar cada um.


3.4.1 Verbo “haver” com sentido de existir 📝

Regra absoluta:

Quando “haver” significa existir, ele é impessoal e fica no singular.

✔️ Exemplos que caem em prova:

  • Havia muitas pessoas na fila.
  • Há várias dúvidas sobre o edital.
  • Houve acidentes ontem à noite.

❌ Nunca pluralize:

  • Haviam muitas pessoas… (ERRADO)

3.4.2 Verbo “fazer” indicando tempo ou clima 🌡️

Quando indica tempo decorrido ou condições climáticas, é impessoal:

✔️ Faz dez anos…
✔️ Faz frio hoje.

❌ Não existe:
Fazem dez anos…


3.4.3 Verbo “ser” com data e hora 🕒

Aqui temos dois cenários:

✔️ Horas

Concorda com o numeral:

  • São três horas.
  • É uma hora.

✔️ Datas

Concorda com o elemento plural ou singular da estrutura:

  • Hoje são 15 de março.
  • Hoje é 1º de maio.

Pegadinha de FGV e FCC.


3.5 Concordância com Coletivos e Porcentagens 📊

Outro tema que despenca em prova.

Coletivos

Quando o coletivo é o núcleo do sujeito, o verbo concorda com ele:

✔️ A maioria dos alunos chegou cedo.
Núcleo = maioria (singular)

Mas, se a intenção for enfatizar os indivíduos:

✔️ A maioria dos alunos chegaram cedo.
(interpretação → plural)

As duas são aceitas — mas depende da banca.


Porcentagens

Regra prática:

O verbo concorda com o numeral.

✔️ 30% dos alunos faltaram.
✔️ 1% da população votou.



3.6 Erros Mais Comuns em Concordância Verbal ❌

Aqui vai a lista das armadilhas que mais derrubam candidatos:

❌ 1. Concordar com o termo mais próximo, não com o núcleo

  • O conjunto de regras foram explicadas. (ERRADO)
    ✔️ foi

❌ 2. Pluralizar “haver” impessoal

  • Haviam muitas pessoas… (ERRADO)

❌ 3. Pluralizar “fazer” indicando tempo

  • Fazem dez anos… (ERRADO)

❌ 4. Errar quando o sujeito está depois do verbo

  • Chegou os documentos. (ERRADO)
    ✔️ Chegaram…

❌ 5. Errar coletivos

  • A maioria dos alunos chegaram. → depende da banca
    A FCC aceitaria; o Cebraspe costuma preferir singular.

❌ 6. Tratar “existir” como impessoal

  • Existe muitas pessoas aqui. (ERRADO)
    ✔️ Existem muitas pessoas.

4 📘 Concordância Nominal — Domine Tudo o Que Cai nas Provas

A concordância nominal é um dos temas mais procurados por quem estuda para concurso público — e não é por acaso. ⚠️ As bancas adoram esse assunto porque ele mistura interpretação, gramática, atenção ao detalhe e, principalmente, pegadinhas.

Aqui você vai entender todas as regras essenciais, aprender como identificar os termos que precisam concordar e ver exemplos reais de prova, tudo explicado com clareza para você nunca mais errar.


4.1 📝 Regra Geral da Concordância Nominal

A regra básica é simples:

O adjetivo, artigo, numeral e pronome devem concordar em gênero e número com o substantivo ao qual se referem.

✔️ Parece fácil — e realmente é — até que as bancas começam a misturar estruturas e colocar termos no meio da frase.

Exemplos simples

  • As boas ideias mudam o mundo.
    → adjetivo “boas” concorda com “ideias”.
  • O primeiro capítulo do livro é claro.
    → numeral/adjetivo “primeiro” concorda com “capítulo”.

Observação importante 💡

Se houver mais de um substantivo, o adjetivo pode ficar no plural ou no singular, dependendo da posição — mas isso será aprofundado na parte de “casos especiais”.


4.2 🎯 Predicativo do Sujeito e do Objeto

Este é um dos pontos mais cobrados em concurso público, porque exige que você reconheça função sintática antes de resolver a concordância.

✔️ Predicativo do sujeito

O adjetivo deve concordar com o sujeito.

Exemplo (FGV):
Os alunos ficaram felizes com a notícia.
→ “felizes” concorda com “os alunos”.

✔️ Predicativo do objeto

O adjetivo concorda com o objeto direto.

Exemplo clássico:
Considero válidas as suas ideias.
→ “válidas” concorda com “as suas ideias” (objeto direto).

🧠 Pegadinha comum: quando o verbo é transitivo direto e predicativo do objeto está depois — muitos caem nessa.


4.3 ⚠️ Palavras Invariáveis: Pegadinhas Clássicas

Aqui morre muito concurseiro. 😂
Algumas palavras nem sempre variam, e as bancas exploram justamente essa dúvida.

Vamos ver as principais:

  • bastante
  • mesmo
  • meio

4.3.1 🔍 “Bastante” variável e invariável

A regra é objetiva:

✔️ Bastante = advérbio → invariável

Significa “muito”.

  • Eles estão bastante motivados. (não varia)

✔️ Bastante = adjetivo/pronome → variável

Quando significa “suficiente(s)”.

  • Foram recursos bastantes para resolver.
  • Havia pessoas bastantes no local.

🧪 Questão comum: FGV e FCC adoram misturar os dois usos na mesma frase.


4.3.2 🔍 “Meio” variável e invariável

✔️ Advérbio → invariável

Significa “um pouco”.

  • Ela está meio cansada. (não varia)

✔️ Adjetivo / numeral → variável

Significa “metade”.

  • Comi meia maçã.
  • Ele pegou meios caminhos estranhos.

💡 Dica de ouro:
Se dá para substituir por “um pouco”, nunca varia.


4.4 📚 Expressões Compostas e Casos Especiais

Aqui entram as regras que pegam até quem já tem boa base.

✔️ Adjetivos compostos

Somente o último elemento varia.

  • Pedidos socioeconômicos importantes.
  • Projetos luso-brasileiros famosos.

✔️ Locuções

A concordância depende do núcleo.

  • Era uma pessoa de bom coração.
  • Tomou medidas de grande impacto.

✔️ Adjetivo se referindo a mais de um substantivo

Duas possibilidades:

1️⃣ Adjetivo depois dos substantivos → vai para o plural

  • Camisa e calça novas.

2️⃣ Adjetivo antes dos substantivos → concorda com o mais próximo

  • Nova camisa e calça.

As bancas AMAM colocar isso em frases longas. ✏️



4.5 🎓 Como as Bancas Cobram Concordância Nominal

Cada banca tem seu jeitinho de armar pegadinha:

FGV 🟦

  • cobra predicativo do sujeito/objeto;
  • mistura “meio”, “bastante” e “só”;
  • gosta de frases longas com posições invertidas.

FCC 🟪

  • foco em adjetivo + dois substantivos;
  • adjetivos compostos;
  • análises de referência semântica.

Cebraspe (Cespe) 🟧

  • itens de CERTO/ERRADO;
  • troca de adjetivos por sinônimos para gerar erro de concordância;
  • tende a cobrar invariáveis.

5 Exercícios Resolvidos Passo a Passo 🧠

Duas questões comentadas para fixar bem: 5.1 — concordância verbal; 5.2 — concordância nominal. Leia com calma e acompanhe cada etapa do raciocínio.


5.1 Questão 1 — Concordância Verbal

Enunciado (estilo prova):
Complete a frase com a forma verbal correta:

“________, após longa viagem, o diretor e os assessores.”

Opções:
A) Chegou
B) Chegaram
C) Chegou-se
D) Chegaram-se

Pergunta: Qual alternativa é a mais adequada segundo as regras de concordância verbal?


Resolução passo a passo 🔎

Passo 1 — Identificar o sujeito e seu(s) núcleo(s)

  • A frase apresenta a construção onde o verbo aparece antes do sujeito (“________, após longa viagem, o diretor e os assessores.”).
  • O sujeito é “o diretor e os assessores” — trata-se de sujeito composto, pois há dois núcleos: diretor e assessores.

Passo 2 — Aplicar a regra geral

  • Regra: Quando há sujeito composto, o verbo normalmente concorda com os núcleos do sujeito em número (plural) e pessoa.
  • Mesmo com o sujeito posposto (depois do verbo), a tendência padrão é que o verbo fique no plural para concordar com os dois núcleos: chegaram.

Passo 3 — Verificar exceções e uso estilístico

  • Há casos em que, por ênfase ou por construção estilística, autores usam o verbo no singular (Chegou Pedro e Maria), e algumas bancas aceitam o singular se o falante considera o sujeito como um bloco ou se há marca de destaque.
  • Porém, em provas objetivas (FCC, FGV), a forma plural costuma ser a resposta “mais segura” e a preferida pela norma padrão, especialmente quando não há indicação de intenção de destaque.

Passo 4 — Eliminar alternativas incorretas

  • C) Chegou-se e D) Chegaram-se introduzem a partícula apassivadora/índice de indeterminação (“-se”), que não é compatível com este enunciado (não há objetivo de voz passiva nem contexto para índice de indeterminação). Logo, C e D são descartadas.
  • Resta A) Chegou (singular) e B) Chegaram (plural).

Passo 5 — Escolher a alternativa correta

  • Aplicando a regra padrão: sujeito composto → verbo no plural.
  • Resposta: B) Chegaram.

Comentário adicional (pegadinha da banca) 💡

  • Se o enunciado tivesse um marcador claro de destaque ao primeiro elemento (ex.: “Foi ontem que chegou, após longa viagem, o diretor e os assessores”), a análise poderia aceitar o singular por ênfase; na falta desse contexto, escolha o plural.
  • Em provas do tipo certo/errado (Cebraspe), cuidado: se o gabarito seguir a norma estrita, pode considerar apenas o plural como correto.

5.2 Questão 2 — Concordância Nominal

Enunciado (estilo prova):
Assinale a alternativa em que há erro de concordância nominal.

A) Considero válidas as propostas apresentadas pela comissão.
B) Chegou uma notícia eufórica sobre os aprovados no concurso.
C) O recém-chegado colaborador mostrou-se disponível.
D) As cartas, ainda meias rasgadas, foram entregues ao destinatário.

Pergunta: Em qual alternativa o uso da concordância nominal está incorreto?


✅ Resolução passo a passo 🔎

Vamos analisar cada alternativa, identificando:

  • 📍 o núcleo do termo
  • 🧩 a palavra que comanda a concordância
  • ✔️ se a concordância nominal está correta

Alternativa A) Considero válidas as propostas apresentadas pela comissão.

1. Identificar função sintática 🧠

  • Verbo “considero” → transitivo direto.
  • Válidas” → predicativo do objeto (tem que concordar com “propostas”).

2. Identificar núcleo do objeto 🎯

  • Núcleo do objeto: propostas (feminino, plural).

3. Concordância ✔️

  • Válidas” (fem. plural) concorda perfeitamente com “propostas”.

Conclusão:

Alternativa CORRETA.


Alternativa B) Chegou uma notícia eufórica sobre os aprovados no concurso.

1. Identificar sujeito 🧭

  • Sujeito posposto = “uma notícia eufórica…”
  • Núcleo = notícia (fem. singular).

2. Analisar o adjetivo 📝

  • Eufórica” acompanha “notícia”.
  • Ambos fem. singular → concordância perfeita.

3. Verbo

  • Chegou” → concorda com sujeito singular (posposto).
    ✔ Forma correta.

Conclusão:

Alternativa CORRETA.


Alternativa C) O recém-chegado colaborador mostrou-se disponível.

1. Analisar o sujeito 🔍

  • Sujeito: “O recém-chegado colaborador
  • Núcleo: colaborador (masc. singular).

2. Analisar os adjetivos

  • Recém-chegado” → adjetivo composto, concorda com “colaborador”
    ➜ masc. singular ✔️
  • Disponível” → predicativo do sujeito, adjetivo uniforme
    ➜ masc. singular ✔️

Conclusão:

Alternativa CORRETA.


Alternativa D) As cartas, ainda meias rasgadas, foram entregues ao destinatário.

1. Identificar o sujeito

  • Sujeito: “As cartas”
  • Núcleo: cartas (fem. plural).

2. Identificar a estrutura problemática ⚠️

Trecho: “ainda meias rasgadas”

  • Rasgadas” → adjetivo (forma de particípio), concorda com “cartas” (fem. plural). ✔
  • Meias” → está no feminino plural. ❌

3. Entender o papel da palavra “meio”

Meio” pode ser:

  • 👉 Advérbio (sentido “um pouco”) → invariável
    Ex.: “As cartas estavam meio rasgadas.” ✔
  • 👉 Adjetivo/Numeral (sentido “metade”) → variável
    Ex.: “Ela comeu meia maçã.” ✔

No trecho da questão:

“As cartas estavam um pouco rasgadas.”

➡️ Sentido: advérbio.
➡️ Portanto, a forma correta é “meio rasgadas” (invariável).

4. Identificando o erro

A forma apresentada “meias rasgadas” só seria correta se o sentido fosse “metade rasgadas” — o que não faz sentido no contexto.

Logo:

  • “meias rasgadas” ❌ (discordância, uso indevido de “meio” variável)
  • “meio rasgadas” ✔ (advérbio invariável)

Conclusão:

Alternativa INCORRETA. (Resposta correta da questão)


🎯 Resposta Final:

👉 Alternativa D


Observações finais sobre a questão (dicas para prova) 💡

  1. Leia sempre buscando função sintática — identificar se o adjetivo é predicativo de sujeito, predicativo de objeto ou simples adjunto é crucial.
  2. Cuidado com “meio” e “bastante” — são invariáveis quando advérbios; variam quando adjetivos/quantificadores.
  3. Em itens de múltipla escolha, se todas as alternativas parecem corretas, verifique nuances: sentido (advérbio × adjetivo), posição do adjetivo (antes/depois), e se há concordância com núcleo composto ou coletivo.
  4. Provas podem ter “pegadinhas”: quando detectar ambiguidade, marque a alternativa que segue a norma-padrão mais aceita (se a banca for conservadora: FCC, FGV).

6. Dica Rápida (Macete Prático) 🧠⚡ — O “pulo do gato” que resolve 80% das questões

Se você quiser aumentar sua taxa de acerto imediata em questões de concordância nominal, memorize este macete simples, porém poderoso:

🎯 MACETE DE OURO:

👉 Primeiro identifique o NÚCLEO do termo (sujeito, objeto, expressão).
Depois verifique se o adjetivo, pronome, numeral ou particípio está concordando com ELE — e não com o termo mais próximo.

Isso resolve a maioria absoluta dos erros cometidos pelos candidatos.

Exemplo clássico usado em provas:

  • “Foram entregues aos alunos as provas atualizadas.”
    ✔ Núcleo = provas (feminino plural).
    ✔ “atualizadas” concorda com o núcleo — correto.
  • “Foram entregues aos alunos as prova atualizadas.”
    ❌ Aqui o núcleo prova está no singular e o adjetivo atualizadas está no plural — erro.

💡 Por que isso funciona tanto?

Porque as bancas costumam colocar expressões preposicionadas, palavras intercaladas ou orações longas para tentar fazer você concordar com o termo errado.

👉 Volte sempre ao núcleo.
👉 Ignore o resto por 2 segundos.
👉 Compare a forma do adjetivo/numeral/particípio.

Pronto.
Você acaba de resolver 80% das pegadinhas.


7. Checklist Final de Revisão ✅📘 — Antes da Prova, Leia Isto

Aqui vai seu resumo para decorar nos minutos finais antes de entrar no concurso público.
Salve, releia e volte SEMPRE.

✔ Regra Geral

  • Adjetivo, numeral, pronome adjetivo e particípio devem concordar com o substantivo núcleo.

✔ Predicativo do Sujeito

  • Concorda com o sujeito (“As crianças estavam felizes”).

✔ Predicativo do Objeto

  • Concorda com o objeto (“Considero válidas as propostas”).

✔ Adjetivo Anteposto

  • Pode concordar com o núcleo OU com o mais próximo (desde que o sentido permita).

✔ Adjetivo Pós-Posto

  • Deve concordar com TODOS os núcleos (“mulheres e homens inteligentes”).

✔ Palavras invariáveis importantes

  • meio (advérbio) → invariável (meio cansado).
  • bastante (advérbio) → invariável (bastante feliz).
  • bastantes (quantidade) → variável (bastantes pessoas).
  • mesmo (advérbio = “realmente”) → invariável (ela saiu mesmo).
  • (= somente) → invariável; (= sozinho) → variável.

✔ Adjetivo composto

  • Só o último elemento varia (homens luso-brasileiros).

✔ Expressões com “em anexo”, “em vista de”, “a sós”

  • “em anexo” é normalmente invariável.
  • “a sós” → invariável.
  • “em vista de” → invariável.

✔ Sempre localize o núcleo!

Nunca concorde com palavras intercaladas ou termos acessórios.


8. Conclusão Motivacional 🚀💙 — Você está mais perto da aprovação

Se você chegou até aqui, já está muito à frente da maioria dos candidatos que disputam uma vaga em concurso público.

Concordância verbal e nominal é uma daquelas matérias que:

Parece difícil,
Cai em toda prova,
Mas quem domina, acerta sem esforço.

E agora você já está nesse grupo.

Lembre-se:

👉 Cada regra que você aprendeu aqui
👉 cada macete
👉 cada exercício resolvido

Tudo isso está construindo o caminho até a sua aprovação.

Você não está estudando apenas gramática.
Você está estudando por um futuro melhor — mais estabilidade, mais segurança, mais orgulho.

Continue firme.
Você está mais perto do que imagina.
E eu estou aqui para caminhar com você nessa jornada! 💪📚✨


👉 Está esperando o que para transformar seu estudo?
Acesse o nosso banco de questões que é o treino definitivo para sua aprovação!

LUCAS

Engenheiro e Concurseiro

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