Conjunção – Tudo o que você precisa saber para gabaritar no concurso público!

Dominar Língua Portuguesa é essencial para quem está focado em concurso público. E um assunto que aparece com frequência nas provas é a conjunção. Bora descomplicar isso juntos? Vem entender de forma simples, objetiva e, claro, com exemplos que já caíram em prova de concurso público.


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🚀 O que é uma Conjunção?

De forma bem direta, conjunção é aquela palavrinha que faz a ligação entre duas orações ou dois termos semelhantes na mesma frase.

👉 Olha um exemplo bem simples:
Eu estudo e trabalho.
Percebe que o “e” está ligando as duas ações? Pois é, isso é uma conjunção em ação.

👉 Agora um exemplo um pouco mais elaborado:
Ele se esforçou bastante, mas não conseguiu passar na prova.
Aqui, a conjunção “mas” estabelece uma ideia de oposição, de contraste entre as duas orações. Ele se esforçou (fato positivo), porém o resultado não foi o esperado (fato negativo).

🔥 E por que esse assunto aparece tanto nas provas de concurso público?


Porque as conjunções estão totalmente ligadas à interpretação de texto, à coerência e também à análise gramatical. Os organizadores sabem que quem entende conjunção entende melhor o texto. Então, se a sua meta é garantir aquela vaga no concurso público, bora dominar esse tema sem medo!


📚 Tipos de Conjunções

As conjunções se dividem em dois grandes grupos bem importantes pra quem estuda para concurso público:

🟢 Conjunções Coordenativas

Existem cinco tipos de conjunções coordenativas.

Saber identificar cada tipo faz a diferença para interpretar corretamente e responder às questões de forma segura.

Vamos analisar com calma cada tipo e o que eles representam:

1️⃣ Aditivas — transmitem a ideia de acréscimo ou soma entre ações ou ideias. São aquelas conjunções que juntam elementos sem alterar o sentido, apenas somando informações.
• Exemplos: e, nem, mas também, como também
💡 Exemplo direto e que cai muito:
“Ele estuda e trabalha.”
O “e” aqui une as duas ações, mostrando que ambas acontecem, sem oposição ou escolha. Em provas de concurso público, reconhecer essa soma é essencial para entender o texto em sua totalidade.

2️⃣ Adversativas — indicam contraste ou oposição entre as ideias, mostrando que uma ação ou fato vai contra o outro.
• Exemplos: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto
💡 Exemplo clássico:
“Estudou muito, mas não passou.”
O “mas” revela que, apesar do esforço, o resultado não foi o esperado. Isso exige do candidato a habilidade de captar nuances, algo muito cobrado em provas de concurso público para avaliar interpretação e análise crítica.

3️⃣ Alternativas — apresentam uma escolha, uma alternativa entre duas ou mais possibilidades.
• Exemplos: ou, ora… ora, quer… quer, seja… seja
💡 Exemplo claro:
“Ou você estuda, ou não passa no concurso público.”
Aqui a conjunção “ou” mostra que existe uma condição que deve ser cumprida para alcançar o objetivo, reforçando a ideia de decisão. Saber identificar isso ajuda a entender o sentido total do texto e é bastante cobrado nas provas.

4️⃣ Conclusivas — indicam uma conclusão ou consequência lógica do que foi dito anteriormente.
• Exemplos: logo, portanto, por isso, assim, então
💡 Exemplo muito comum:
“Estudou muito, portanto, está preparado.”
O “portanto” estabelece uma ligação de causa e efeito, algo que sempre aparece em questões de interpretação para verificar se você consegue seguir o raciocínio do texto com clareza.

5️⃣ Explicativas — mostram a causa, o motivo ou a justificativa para algo que foi dito.
• Exemplos: porque, que, pois (antes do verbo)
💡 Exemplo prático:
“Estude, porque o concurso público está chegando.”
Aqui o “porque” explica a razão para o pedido de estudar, dando sentido ao texto. É fundamental entender esse tipo para responder questões de interpretação e análise sintática.

🔥 Por que isso é tão cobrado no concurso público?


Porque as provas querem saber se você realmente entende como as ideias se conectam, se você sabe interpretar o texto e analisar as relações entre as partes. Dominar esses cinco tipos de conjunções coordenativas vai te dar um super diferencial, aumentando muito sua chance de acertar e se destacar.


🔵 Conjunções Subordinativas

As conjunções subordinativas são essenciais para entender a relação entre orações onde uma depende da outra para fazer sentido completo.

Esse tipo de ligação é muito cobrado em concurso público porque exige que você perceba como as ideias se relacionam dentro do texto, seja em causa, consequência, condição e outras situações.

Vamos detalhar os principais tipos que aparecem nas provas:


Causais — indicam a causa ou o motivo de algo acontecer.
• Exemplos: porque, visto que, já que, uma vez que
💡 Exemplo prático:
“Porque estava cansado, não foi à aula.”
Aqui, a conjunção “porque” explica o motivo da ação, ou seja, a causa de não ter ido à aula. Nas provas de concurso público, entender esse tipo ajuda a captar o sentido real do texto.


Consecutivas — indicam uma consequência que resulta da oração anterior.
• Exemplos: tanto que, de forma que, de modo que, de sorte que
💡 Exemplo clássico:
“Estudou tanto que passou no concurso público.”
A conjunção “que” usada depois do “tanto” mostra o resultado do esforço. Saber identificar isso é fundamental para interpretar corretamente o texto e responder com segurança.


Condicionais — expressam uma condição para que algo aconteça.
• Exemplos: se, caso, desde que, contanto que, salvo se
💡 Exemplo direto:
“Se estudar, vai passar.”
A conjunção “se” estabelece a condição para a aprovação. Nas provas, compreender isso é importante para entender relações de dependência entre ideias.


Concessivas — indicam um contraste, uma ação que acontece mesmo diante de uma dificuldade ou obstáculo.
• Exemplos: embora, ainda que, mesmo que, conquanto
💡 Exemplo comum:
“Embora esteja cansado, vai estudar.”
Aqui, a conjunção “embora” mostra que, apesar do cansaço, a pessoa vai continuar estudando. Isso é muito cobrado para testar sua capacidade de interpretar nuances no texto.


Finais — indicam a finalidade ou o objetivo de uma ação.
• Exemplos: para que, a fim de que
💡 Exemplo claro:
“Estuda muito para que consiga ser aprovado no concurso público.”
A conjunção “para que” revela a intenção, o propósito de estudar. Saber reconhecer isso ajuda na análise do texto e na interpretação de objetivos.


Temporais — indicam o tempo em que a ação acontece.
• Exemplos: quando, enquanto, assim que, logo que, depois que
💡 Exemplo bem comum:
“Vai revisar a matéria assim que chegar em casa.”
A conjunção “assim que” mostra o momento da ação. Esse tipo de conjunção é sempre cobrado para verificar sua compreensão do encadeamento temporal nas orações.


Proporcionais — indicam uma relação de proporcionalidade entre duas ações.
• Exemplos: à medida que, quanto mais… mais, à proporção que
💡 Exemplo que aparece em provas:
“Quanto mais estuda, mais aprende.”
Aqui, a conjunção estabelece que o aumento de um fato acompanha o aumento do outro. Entender essa relação ajuda muito na interpretação de textos complexos.

🔥 Por que esses tipos são tão importantes no concurso público?


Porque eles mostram exatamente como as ideias se encaixam, o que influencia na interpretação, na coerência do texto e até na análise sintática. Saber reconhecer e entender as conjunções subordinativas te ajuda a ir além do básico, permitindo que você responda questões com confiança e precisão.


🏆 Questão de concurso público comentada


Questão – (CESPE) – “Ele não só estuda, como também trabalha.”

👉 A conjunção “como também” tem sentido de:
• (A) Alternância
• (B) Soma
• (C) Oposição
• (D) Explicação

💡 Comentário detalhado para maximizar o aprendizado:

Vamos analisar a frase: “Ele não só estuda, como também trabalha.”

A expressão “não só… como também” é uma locução conjuntiva que tem o papel de somar informações, ou seja, ela adiciona uma ideia à outra, mostrando que a pessoa realiza duas ações: estudar e trabalhar.

Por que a resposta correta é Soma?

  • A conjunção indica que as duas ações acontecem juntas, sem oposição ou escolha. Ela reforça a ideia de que há mais de uma ação acontecendo, acrescentando informações.
  • Ela não apresenta alternância (que seria uma escolha entre opções), nem oposição (que indicaria contraste ou contradição), tampouco uma explicação (que justificaria uma causa).

Para entender melhor, veja o que cada alternativa significaria na frase:

  • (A) Alternância: seria algo como “Ou ele estuda, ou trabalha”, uma escolha entre as duas, o que não é o caso.
  • (C) Oposição: algo como “Ele estuda, mas não trabalha”, mostrando um contraste entre as ações.
  • (D) Explicação: indicaria que uma ação explica a outra, por exemplo, “Ele trabalha porque estuda”, o que não acontece aqui.

Então, a conjunção “como também” reforça a soma das ações, deixando claro que ele faz as duas coisas.

Essa estrutura “não só… como também” é muito frequente em provas de concurso público, justamente por testar seu entendimento das relações entre as ideias no texto. Saber identificar locuções conjuntivas de adição vai ajudar você a interpretar melhor frases e resolver questões com mais facilidade.

🟩 Gabarito: B (Soma)


🎯 Dicas de ouro para mandar bem no concurso público

✨ Fique sempre de olho nas conjunções que aparecem no meio dos textos. Elas são a chave para entender como as ideias se conectam, se somam, se se opõem ou se explicam — entender isso faz toda a diferença na interpretação e na resposta correta das questões.

✨ Quando o enunciado pedir para você identificar o valor semântico (ou seja, o sentido) de uma conjunção, faça essa pergunta simples para si mesmo: ela está somando, opondo, explicando, concluindo, indicando condição ou referência temporal? Pensar assim ajuda a filtrar as alternativas e a chegar na resposta certa.

✨ Uma ótima estratégia para fixar é criar mapas mentais com cada tipo de conjunção. Organize-as por grupos, exemplos e sentidos. Isso facilita muito a memorização e ajuda a visualizar como elas funcionam na prática, além de deixar seu estudo mais dinâmico e eficiente para o concurso público.


💡 Resumo rápido para não esquecer:

💥 Tipo💥 Conjunções principais💥 Ideia transmitida
Aditivae, nem, como tambémSoma
Adversativamas, porém, todavia, contudoOposição
Alternativaou, ora… ora, quer… querEscolha
Conclusivalogo, portanto, por isso, assimConclusão
Explicativaporque, pois, queExplicação
Causalporque, visto que, já queCausa
Consecutivatanto que, de forma que, de modo queConsequência
Condicionalse, caso, desde queCondição
Concessivaembora, ainda que, mesmo queConcessão (contraste)
Finalpara que, a fim de queFinalidade
Temporalquando, enquanto, assim queTempo
Proporcionalquanto mais… mais, à medida queProporção

🚀 Conclusão

Dominar as conjunções é, sem dúvida, um passo fundamental para garantir sucesso em qualquer concurso público. Elas não só facilitam a interpretação dos textos — que é a base para muitas questões — como também aparecem diretamente em perguntas de análise gramatical.

👉 Por isso, salve este post, revise sempre que puder e compartilhe com aquele amigo que também está firme na preparação para o concurso público. Assim, vocês podem crescer juntos nessa caminhada!


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👉 Continue firme nos estudos, porque a sua vaga no concurso público está cada vez mais perto!

LUCAS

Engenheiro e Concurseiro

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