O que é o Sistema Financeiro Nacional?
Quando comecei a estudar para concursos públicos, percebi que entender o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é essencial para quem quer se destacar nas provas — especialmente nas áreas de economia e finanças públicas.
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é, basicamente, o conjunto de instituições responsáveis por garantir a movimentação de dinheiro dentro da economia. Ele promove a chamada intermediação financeira, que nada mais é do que conectar credores e tomadores de recursos.
Mas afinal, quem são essas partes?
Os credores são aqueles que têm dinheiro sobrando — como pessoas, empresas ou até o governo — e desejam aplicar esses recursos para obter algum rendimento. Já os tomadores de recursos são aqueles que estão precisando de dinheiro no momento, seja para investir, pagar dívidas ou financiar algum projeto.
Ou seja, o sistema funciona como uma ponte entre quem tem recursos e quem precisa de recursos. É por meio desse mecanismo que nós, como cidadãos, as empresas e o próprio governo conseguimos pagar contas, investir e movimentar a economia.
Entender o papel do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é fundamental para quem está se preparando para concursos públicos, já que esse é um tema recorrente nas provas e pode fazer a diferença na sua pontuação.
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é responsável por duas funções básicas:
- Intermediações Financeiras
- Prestação de Serviços e Gerenciamento de Recursos
Intermediação Financeira
Enquanto estudava para concursos públicos, entendi que a intermediação financeira é um dos pilares do funcionamento da economia — e é um tema muito cobrado nas provas.
Esse processo acontece quando instituições financeiras, como os bancos, atuam como ponte entre dois tipos de agentes: o agente superavitário, que é quem tem dinheiro sobrando (como pessoas ou empresas que poupam), e o agente deficitário, que é quem precisa de recursos para gastar, investir ou pagar dívidas.
Na prática, essas instituições captam os recursos dos poupadores — ou seja, dos agentes superavitários — e os repassam para quem está em busca de crédito, os agentes deficitários. Assim, o dinheiro que está parado em uma conta, por exemplo, é transformado em investimento, consumo ou financiamento para movimentar a economia.
AGENTE SUPERAVITÁRIO E AGENTE DEFICITÁRIO
Percebi que muitos termos econômicos caem nas provas e, muitas vezes, são mais simples do que parecem. Um ótimo exemplo disso são os conceitos de agente superavitário e agente deficitário, que essa imagem ajuda a entender de forma visual.

Na imagem, à esquerda, temos o agente superavitário — ele representa as pessoas ou instituições que possuem dinheiro sobrando. Ou seja, ele tem recursos financeiros disponíveis e está disposto a emprestar ou investir esse dinheiro. Pode ser um cidadão comum, uma empresa, ou até o próprio governo que, em determinado momento, tem mais receita do que despesa.
Do outro lado, à direita, está o agente deficitário. Esse é aquele que precisa de recursos, ou seja, está com déficit — gasta mais do que ganha — e, por isso, precisa recorrer a empréstimos ou financiamentos para conseguir continuar suas atividades.
A seta da imagem mostra que os recursos fluem do agente superavitário para o agente deficitário. Em troca, o agente deficitário oferece algo chamado crédito, que pode ser um contrato de dívida ou uma promessa de pagamento com juros.
Enquanto eu estudava para concursos públicos, percebi que entender o papel do Sistema Financeiro Nacional não é só uma questão teórica — é também uma forma de enxergar como o dinheiro circula na economia. A primeira imagem me ajudou a visualizar bem a relação entre o agente superavitário (quem tem dinheiro) e o agente deficitário (quem precisa de dinheiro). Mas, apesar de parecer uma troca simples, essa operação esconde desafios importantes.
Pense comigo: o que garante que, ao entregar seu dinheiro, o agente superavitário realmente vai receber tudo de volta com os juros combinados? Na prática, não há confiança imediata entre as partes. Afinal, o agente superavitário não sabe se o deficitário é um bom pagador, se tem renda estável, histórico de crédito ou condições de honrar a dívida.
É aí que entra o papel fundamental dos bancos e demais instituições financeiras.
E essa imagem me ajudou muito a visualizar como tudo funciona.

No centro da imagem, temos um banco — que representa as instituições financeiras — funcionando como intermediário entre dois tipos de agentes:
- À esquerda, o agente superavitário, que é quem tem dinheiro sobrando e realiza depósitos no banco;
- À direita, o agente deficitário, que é quem está precisando de dinheiro e recorre aos bancos por meio de empréstimos.
A mágica — ou melhor, a lógica financeira — acontece no meio: o spread. Esse termo representa a diferença entre os juros que o banco paga para captar dinheiro (dos depósitos) e os juros que ele cobra ao emprestar esse dinheiro para quem precisa.
Por exemplo: se o banco paga 3% ao ano para quem deixa o dinheiro aplicado e cobra 10% ao ano em um empréstimo, o spread bancário é de 7%. Esse valor cobre os custos da operação, riscos de inadimplência, tributos e, claro, o lucro da instituição.
Compreender esse conceito me ajudou não só nos estudos para concursos públicos, mas também a entender melhor como funcionam os produtos financeiros que usamos no dia a dia.
Prestação de Serviços e Gerenciamento de Recursos
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é como o “coração” da economia do país, responsável por gerenciar e facilitar todas as movimentações de dinheiro. Ele existe para garantir que os recursos circulem de forma segura e eficiente, beneficiando tanto os cidadãos quanto o governo.
Mas como ele faz isso? Através de serviços essenciais que simplificam operações financeiras no dia a dia. Veja só algumas das facilidades que o SFN oferece:
✔ Sistema de pagamentos integrado – Permite transferências de recursos entre pessoas, empresas e órgãos públicos, além de facilitar a arrecadação de tributos. Ou seja, quando você paga um boleto ou imposto, o SFN está trabalhando nos bastidores.
✔ Custódia de valores – Guarda e protege bens, títulos e dinheiro com segurança, seja em bancos ou instituições autorizadas. É como um cofre gigante que protege o patrimônio de todos.
✔ Diversos meios de pagamento – O SFN regula e disponibiliza opções como cartões de crédito, débito, cheques e PIX, garantindo que as transações sejam rápidas e confiáveis.
✔ Seguros para diferentes necessidades – Seja para proteger um carro, uma casa ou até mesmo investimentos, o SFN viabiliza produtos de seguro que trazem mais tranquilidade.
Essa estrutura toda é supervisionada por órgãos como o Banco Central (BACEN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que garantem que tudo funcione dentro das regras.
Em resumo, o Sistema Financeiro Nacional é fundamental para a economia porque:
- Organiza a circulação de dinheiro.
- Protege os recursos de pessoas e empresas.
- Oferece meios seguros de pagamento e investimento.
Para saber mais sobre a estrutura e as funções do SFN, consulte a página oficial do Banco Central do Brasil.
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