Dominar os verbos é uma das habilidades mais cobradas nas provas de concurso público. Entender os tempos verbais, como passado, presente e futuro, vai muito além da gramática: é uma estratégia para acertar questões e garantir pontos valiosos.
Além disso, a famosa voz passiva analítica aparece com frequência nas provas e costuma confundir muitos candidatos. Saber identificar esse tipo de construção pode ser o diferencial entre errar ou acertar uma questão.
Por isso, neste conteúdo, vamos bater um papo direto e sem enrolação. A ideia aqui é facilitar o seu estudo com explicações claras, exemplos práticos e exercícios que já caíram em concursos públicos. Tudo isso de forma leve, como uma conversa, para que você realmente aprenda.
Compreender os verbos da língua portuguesa pode parecer complicado no início, mas com os exemplos certos, tudo faz sentido. E é exatamente isso que você vai encontrar aqui: um guia prático para enfrentar com segurança esse conteúdo tão comum nas provas de concurso público.
O que é Flexão Verbal
Em provas de concurso público, é muito comum aparecerem questões que envolvem verbos, especialmente quando o foco é a flexão verbal. As bancas costumam explorar esse tema para verificar se o candidato compreende como os verbos se transformam para indicar diferentes tempos, pessoas e números, modos e vozes.
A flexão verbal nada mais é do que a mudança feita no verbo para que ele se ajuste corretamente aos elementos da oração. Isso garante que a ação expressa pelo verbo esteja em concordância com o sujeito que a realiza. É esse ajuste que permite que a frase tenha sentido completo e coerente.
Nos diversos idiomas, os verbos cumprem um papel fundamental na construção de frases com significado claro. Para que isso aconteça, é essencial considerar o contexto em que a ação ocorre — se está no passado, no presente ou no futuro —, além da forma da ação, como se ela é contínua, se já foi finalizada ou ainda está em andamento.
Escolher corretamente a flexão verbal é o que torna um texto mais preciso, seja ele narrativo, objetivo, subjetivo ou com qualquer outra intenção. Essa escolha não apenas melhora a estrutura e a clareza do texto, como também reforça a coerência entre as ideias apresentadas.
Na imagem abaixo, pode-se observar as mudanças que um verbo pode sofrer.

O que é Flexão Verbal
“Ah, os tempos verbais! Eles são como um GPS da língua portuguesa: mostram exatamente quando a ação aconteceu — se já foi no passado, se está rolando agora (presente) ou se ainda vai acontecer (futuro). Parece simples, não é? Mas é aí que mora o perigo!
Nos concursos públicos, essa brincadeira ganha um nível extra de desafio. Os examinadores adoram embaralhar tempos verbais, vozes (ativa, passiva, reflexiva) e formas compostas só para testar se você está realmente afiado. E olha, um verbo no lugar errado pode virar uma cilada na sua prova!
Por isso, se você está de olho na sonhada aprovação, dominar os tempos verbais não é só importante — é estratégico. Cada questão acertada é um passo a mais rumo à sua vaga. Então, bora decifrar esses segredos antes que a prova decida fazer isso por você.
Tempo Presente em Concurso Público
Dominar os tempos verbais é essencial para quem está focado em concurso público, e o presente do indicativo é um dos mais cobrados nas provas.
O presente do indicativo é um tempo verbal que expressa ações no momento atual, hábitos ou verdades universais. Ele é marcado por terminações como “-o”, “-a” e “-amos” (ex: “eu falo”, “ela trabalha”, “nós estudamos”). Em concursos públicos, esse tempo é frequentemente cobrado em questões de interpretação e morfologia.
Em editais como o do Banco do Brasil, Cespe ou Fundação Getúlio Vargas, questões sobre conjugação verbal, concordância e interpretação de textos frequentemente exploram o uso do presente — e errar aqui pode custar a vaga.
Um exemplo clássico é a banca Cesgranrio, que em provas para concursos públicos como o da Petrobras já cobrou a identificação de verbos no presente em contextos específicos. Veja esta questão:
“Assinale a alternativa em que o verbo está no presente do indicativo:
a) Ele estudou para o concurso.
b) Eles viajarão amanhã.
c) Nós resolvemos os exercícios.
d) Eu reviso o conteúdo todo dia.”
A resposta correta é a letra D, pois “reviso” indica uma ação habitual no presente. Muitos candidatos erram por confundir com o pretérito perfeito (“resolvemos”) ou futuro (“viajarão”).
Além disso, o presente do indicativo pode aparecer em formas compostas (como “tenho estudado”) ou em voz passiva (“os editais são publicados anualmente”), exigindo atenção redobrada. Bancas como FCC e FGV ainda misturam tempos verbais em questões de interpretação de texto, onde o candidato precisa identificar se uma ação é atual, hipotética ou contínua.
Para não cair em armadilhas, treine com exercícios de concursos anteriores e foque em:
- Conjugações irregulares (ex.: “eu venho”, “ele tem”);
- Presente com valor de futuro (“A prova começa às 14h”);
- Uso em orações subordinadas (“Se eu passar, comemoro!”).
Quem deseja ser aprovado em concursos públicos não pode subestimar os verbos no presente. Eles são a base para entender textos normativos, responder questões discursivas e até elaborar recursos.
Tempo Passado (pretérito) em concurso público
Dominar os diferentes tipos de pretérito — perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito — pode ser decisivo para sua aprovação.
O pretérito perfeito (“eu estudei”) indica ações concluídas no passado, enquanto o imperfeito (“eu estudava”) descreve ações contínuas ou habituais. Já o mais-que-perfeito (“eu havia estudado”) marca ações anteriores a outro passado — e é aqui que muitos candidatos erram!
Pretérito Perfeito
- Indica ações concluídas no passado, pontuais e com limites definidos.
- Forma simples: terminações como -ei, -ou, -amos (ex: “Eu estudei para o concurso”).
- Em concursos, aparece em questões sobre fatos específicos: “O candidato fez a prova semana passada”.
O Pretérito Perfeito do Indicativo: O Tempo Verbal das Ações Concluídas
Esse tempo verbal nos permite expressar desde eventos pontuais até aqueles que ocorreram dentro de um período específico, mas que já estão encerrados no momento em que falamos.
Como se Forma o Pretérito Perfeito?
Para os verbos regulares, a conjugação segue padrões bem definidos:
🔹 Verbos terminados em -ar: estudei, estudou, estudamos
🔹 Verbos terminados em -er: comi, comeu, comemos
🔹 Verbos terminados em -ir: parti, partiu, partimos
No entanto, os concursos públicos costumam dar atenção especial aos verbos irregulares, que fogem a essas regras. Alguns dos mais importantes são:
🔹 Fazer: fiz, fez, fizemos
🔹 Ter: tive, teve, tivemos
🔹 Vir: vim, veio, viemos
Quando Usar o Pretérito Perfeito?
- Para ações únicas e completamente concluídas:
“Ontem, eu fiz a prova do concurso.” - Para narrar uma sequência de eventos passados:
“Ele chegou, entregou o documento e saiu.” - Em contraste com o pretérito imperfeito (que indica ações contínuas ou habituais no passado):
“Enquanto ela estudava (imperfeito), ele resolveu (perfeito) as questões.”
✨ Por Que Isso é Tão Importante nos Concursos?
O domínio do pretérito perfeito é crucial para:
- Identificar e conjugar corretamente os verbos nas provas
- Diferenciar ações pontuais (perfeito) de ações contínuas (imperfeito) em questões de interpretação de texto
- Evitar erros comuns, como confundir “fez” (perfeito) com “fazia” (imperfeito)
📌 Um exemplo clássico é uma questão do concurso do Banco do Brasil (organizado pela FCC):
“Assinale a frase em que o verbo está no pretérito mais-que-perfeito do indicativo:
a) Ele fez o exercício.
b) Ela havia entendido a matéria.
c) Nós estudávamos sempre.
d) Vocês correram cedo.”
A resposta correta é a letra B (“havia entendido”), pois mostra uma ação passada anterior a outro contexto. Muitos candidatos confundem com o pretérito perfeito (letra A) ou imperfeito (letra C).
Pretérito Imperfeito para concurso público
O pretérito imperfeito é um tempo verbal usado para descrever:
✔️ Ações contínuas ou habituais no passado
✔️ Descrições de cenários ou estados
✔️ Ações simultâneas no passado
Pode aparecer em diferentes modos verbais, mas o mais comum (e cobrado em concursos) é o pretérito imperfeito do indicativo.
Pretérito Imperfeito do Indicativo
É a forma específica que indica ações não concluídas, repetidas ou cenários passados, sempre no modo indicativo.
Como Identificar?
🔹 Terminações típicas: -ava, -ia (verbos regulares)
🔹 Palavras-chave: antigamente, sempre, enquanto
🔹 Contrasta com o pretérito perfeito (ações pontuais)
Conjugação de Verbos Regulares:
-AR (Falar) | -ER (Comer) | -IR (Partir) |
Eu falava | Eu comia | Eu partia |
Ele falava | Ele comia | Ele partia |
📌 Exemplos Práticos:
- “Quando criança, eu sempre estudava aqui.” (hábito)
- “Ela trabalhava enquanto ele cozinhava.” (ações simultâneas)
- “O sol brilhava forte naquela manhã.” (descrição)
✨ Cuidado com os Irregulares!
- Ser → “Ele era muito dedicado.”
- Ter → “Nós tínhamos um bom professor.”
- Vir → “Eles vinham todo dia.”
Diferença Chave: Imperfeito vs. Perfeito
Pretérito Imperfeito (Ações contínuas) | Pretérito Perfeito (Ações pontuais) |
“Eu estudava todo dia.” (rotina) | “Eu estudei ontem.” (ação única) |
“Ele morava aqui.” (estado prolongado) | “Ele mudou-se em 2020.” (ação concluída) |
📌 Questão de Concurso Comentada (FGV)
Enunciado:
“Assinale a alternativa em que o verbo está no pretérito imperfeito do indicativo:
a) Ele fez o exercício rapidamente.
b) Nós tínhamos uma grande coleção.
c) Eles vieram ontem à noite.
d) Eu terminarei o trabalho amanhã.
Resposta: Letra B (“tínhamos” – pretérito imperfeito do indicativo, indicando posse prolongada no passado).
Por que as outras estão erradas?
- A) “fez” → pretérito perfeito (ação pontual)
- C) “vieram” → pretérito perfeito (ação concluída)
- D) “terminarei” → futuro (não é passado)
Pretérito Mais-que-Perfeito para concurso público
O pretérito mais-que-perfeito é um tempo verbal que expressa uma ação passada que ocorreu ANTES de outra ação também passada. É o “passado do passado“ da língua portuguesa.
Existe em dois formatos:
- Forma simples (pouco usada no dia a dia, mas cobrada em concursos)
- Forma composta (a mais comum em provas e textos oficiais)
Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo
É a forma específica que indica ações passadas anteriores a outros fatos passados, sempre no modo indicativo.
✨ Como Identificar?
🔹 Forma Simples: Terminações -ara, -era (verbos regulares)
🔹 Forma Composta: “ter/haver + particípio”
🔹 Marcadores temporais: já, antes, até então
Conjugação (Forma Simples – Verbos Regulares):
-AR (Falar) | -ER (Comer) | -IR (Partir) |
Eu falara | Eu comera | Eu partira |
Ele falara | Ele comera | Ele partira |
📌 Exemplos Práticos:
- Forma Simples:
“Quando cheguei, ela já estudara o conteúdo.”
(→ Ela estudou antes de eu chegar) - Forma Composta (a mais importante para concursos!):
“Os candidatos haviam terminado a prova antes do horário.”
“Nós tínhamos entregue os documentos quando o edital foi retificado.”
✨ Cuidado com os Irregulares!
- Fazer → “Ele já fizera tudo.” (simples) / “Eles tinham feito o trabalho.” (composta)
- Escrever → “Eu escrevera a carta.” (simples) / “Ela havia escrito o relatório.” (composta)
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